Ubaldo reforça luta por volta de linhas de ônibus e licitação do transporte de Natal

Deputado que é ex-vereador de Natal, mora nas Rocas, e atua fortemente na capital potiguar, Ubaldo Fernandes reforça uma luta antiga que empreende junto aos natalenses: pela licitação do transporte público. Na manhã desta quarta-feira (08), ele esteve na sede da Secretaria e Mobilidade Urbana de Natal (STTU) com um grupo de, aproximadamente, 50 pessoas pedindo a volta das linhas de ônibus que foram retiradas de circulação em Natal durante a pandemia do novo coronavírus.

“Uma luta sua que também é nossa! Estamos na defesa do sistema de transporte público de qualidade em Natal e, na manhã desta quarta-feira, ao lado de lideranças das quatro regiões administrativas de Natal e de vereadores, tratamos com o secretário Paulo César Medeiros sobre a falta de respeito do sistema com os usuários em vários sentidos e principalmente em relação à extinção de várias linhas de ônibus. Não admitimos esse desrespeito com os natalenses e exigimos que finalmente aconteça a tão aguardada licitação do transporte público da capital potiguar”, destacou o parlamentar em suas redes sociais.

Desde o início da pandemia, 20 linhas de ônibus foram suspensas na capital potiguar: 01A, 01B, 12-14, 13, 18, 20, 23-69, 30A, 31A, 34, 41B, 44, 48, 57, 65, 66, 81, 587, 588 e 592. Além das linhas convencionais, a STTU caçou em agosto deste ano o Termo de Permissionário de 47 linhas do transporte alternativo da capital. Nesse período, também foi travada uma batalha judicial com os empresários do setor, representados pelo Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn), que se recusaram a colocar toda a frota em circulação, alegando prejuízo financeiro.

O retorno de 100% da frota era importante para evitar as aglomerações vistas nos horários de pico e o consequente aumento do contágio por covid-19 entre a população que utiliza transporte público. Apesar da pressão, ameaça de multa e da isenção de 100% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e do Imposto sobre Serviços (ISS), os empresários mantiveram apenas 70% da frota em circulação. Os natalenses lutam pela licitação urgente do transporte.

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