Doença do beijo: o que é e como se proteger no Carnaval

Com a chegada do Carnaval, milhões de foliões se preparam para dias de festa e diversão. No entanto, é importante estar atento à saúde, especialmente em relação à mononucleose.

Conhecida popularmente como “doença do beijo”, a mononucleose pode se espalhar facilmente em ambientes de aglomeração, como os blocos de Carnaval, já que a principal forma de transmissão é por meio dos fluidos corporais, especialmente a saliva.

Trata-se de uma doença contagiosa, que tem como principal agente causador o vírus Epstein-Barr, e outros como citomegalovírus e toxoplasmose.

“Ela ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos. Os sintomas incluem fraqueza, cansaço, febre, dor de garganta, aparecimento de placas na garganta, dores no corpo e dor de cabeça”, explica Dr. Fernando de Oliveira, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do São Luiz Morumbi.

Na fase inicial, os sintomas são semelhantes a várias outras doenças infectocontagiosas. “Mas, o que pode chamar a atenção para a mononucleose é o aparecimento de caroços, principalmente na região do pescoço e manchas no corpo”, complementa o especialista.

Embora a maioria das pessoas se recupere completamente, algumas podem desenvolver complicações mais graves, como inflamação do baço e/ou do fígado, problemas hematológicos e, em casos raros, ruptura do baço, inflamações cardíacas e comprometimento neurológico.

Para fazer o diagnóstico é necessário procurar atendimento médico. Não existe um tratamento específico, os cuidados geralmente incluem repouso, hidratação adequada, analgésicos para alívio da dor e febre, e, em alguns casos, uso de corticoides para reduzir a inflamação.

“É importante seguir as orientações médicas e evitar o contato próximo com outras pessoas para conter a propagação do vírus”, alerta o médico.

A principal medida de prevenção da “doença do beijo” é evitar contato com pessoas contaminadas. Outras ações como não compartilhar bebidas, alimentos e itens de uso pessoal e manter a higiene das mãos também ajudam a reduzir os riscos.

“Outros cuidados gerais com a saúde, como hidratação e alimentação saudável, moderação no consumo de bebidas alcoólicas e descanso também auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico e, por consequência, na prevenção de doenças”, enfatiza o infectologista do São Luiz Morumbi, unidade da Rede D’Or localizada na zona Sul da capital paulista.

IST

Outra preocupação no período de Carnaval é em relação às infecções sexualmente transmissíveis (IST).

De acordo com o especialista, a adoção de medidas preventivas é essencial para curtir a folia com segurança, confira:

– Realização de testagem periódica para HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis.

– Vacinação para hepatites virais.

– Uso de preservativo (feminino e masculino).

Há ainda a possibilidade de tratamento preventivo de pré-exposição ao vírus do HIV, mediante orientação médica, combinada com o uso de preservativo.

“Lembre-se de que as estratégias devem ser sempre combinadas, ou seja, nunca utilizar apenas uma destas medidas para prevenção. Caso ocorra alguma exposição de risco, busque atendimento médico em até 72 horas para início do protocolo de prevenção de transmissão do HIV”, orienta Dr. Fernando de Oliveira.Com a chegada do Carnaval, milhões de foliões se preparam para dias de festa e diversão. No entanto, é importante estar atento à saúde, especialmente em relação à mononucleose.

Conhecida popularmente como “doença do beijo”, a mononucleose pode se espalhar facilmente em ambientes de aglomeração, como os blocos de Carnaval, já que a principal forma de transmissão é por meio dos fluidos corporais, especialmente a saliva.

Trata-se de uma doença contagiosa, que tem como principal agente causador o vírus Epstein-Barr, e outros como citomegalovírus e toxoplasmose.

“Ela ocorre principalmente em adolescentes e adultos jovens, entre 15 e 25 anos. Os sintomas incluem fraqueza, cansaço, febre, dor de garganta, aparecimento de placas na garganta, dores no corpo e dor de cabeça”, explica Dr. Fernando de Oliveira, infectologista e coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do São Luiz Morumbi.

Na fase inicial, os sintomas são semelhantes a várias outras doenças infectocontagiosas. “Mas, o que pode chamar a atenção para a mononucleose é o aparecimento de caroços, principalmente na região do pescoço e manchas no corpo”, complementa o especialista.

Embora a maioria das pessoas se recupere completamente, algumas podem desenvolver complicações mais graves, como inflamação do baço e/ou do fígado, problemas hematológicos e, em casos raros, ruptura do baço, inflamações cardíacas e comprometimento neurológico.

Para fazer o diagnóstico é necessário procurar atendimento médico. Não existe um tratamento específico, os cuidados geralmente incluem repouso, hidratação adequada, analgésicos para alívio da dor e febre, e, em alguns casos, uso de corticoides para reduzir a inflamação.

“É importante seguir as orientações médicas e evitar o contato próximo com outras pessoas para conter a propagação do vírus”, alerta o médico.

A principal medida de prevenção da “doença do beijo” é evitar contato com pessoas contaminadas. Outras ações como não compartilhar bebidas, alimentos e itens de uso pessoal e manter a higiene das mãos também ajudam a reduzir os riscos.

“Outros cuidados gerais com a saúde, como hidratação e alimentação saudável, moderação no consumo de bebidas alcoólicas e descanso também auxiliam no fortalecimento do sistema imunológico e, por consequência, na prevenção de doenças”, enfatiza o infectologista do São Luiz Morumbi, unidade da Rede D’Or localizada na zona Sul da capital paulista.

IST

Outra preocupação no período de Carnaval é em relação às infecções sexualmente transmissíveis (IST).

De acordo com o especialista, a adoção de medidas preventivas é essencial para curtir a folia com segurança, confira:

– Realização de testagem periódica para HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis.

– Vacinação para hepatites virais.

– Uso de preservativo (feminino e masculino).

Há ainda a possibilidade de tratamento preventivo de pré-exposição ao vírus do HIV, mediante orientação médica, combinada com o uso de preservativo.

“Lembre-se de que as estratégias devem ser sempre combinadas, ou seja, nunca utilizar apenas uma destas medidas para prevenção. Caso ocorra alguma exposição de risco, busque atendimento médico em até 72 horas para início do protocolo de prevenção de transmissão do HIV”, orienta Dr. Fernando de Oliveira.

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