Atlas Eólico e Solar do RN é modelo para toda a margem equatorial

Costa brasileira, do RN ao Amapá, terá identificado potencial dos ventos e do sol para produção de energia
O Atlas Eólico e Solar do RN, elaborado pelo Governo do Estado através da Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico (Sedec), será ampliado para toda a margem equatorial do litoral brasileiro, área que vai da costa do Rio Grande do Norte até a costa do Amapá.
O projeto objetiva o mapeamento do Recurso Eólico Offshore com maior potencial para aproveitamento energético, investigando sistemas meteorológicos e influências dos ventos. E tem valor orçado em R$ 5 milhões, oriundos de emendas parlamentares ao Orçamento Geral da União (OGU) de autoria dos senadores Jean Paul Prates (RN) e Davi Alcolumbre (AP). Serão instaladas 9 estações de medição de vento e contratação de bolsistas para o desenvolvimento do projeto.


“Aqui no Rio Grande do Norte fizemos um excelente trabalho de levantamento do potencial para produção de energias renováveis, eólica e solar que se configura no Atlas Eólico e Solar do RN. Um trabalho inédito, de largo alcance, que orienta as condições de vento e luz solar para nortear investimentos na área de energia”, afirmou a governadora Fátima Bezerra, na manhã desta sexta-feira (16), na sede da Federação das Indústrias do RN (Fiern) em Natal.


A Fiern promoveu o evento com a presença da Governadora, do vice-governador Walter Alves, do presidente da Petrobras, Jean-Paul Prates, do diretor de transição energética e sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tomasquim, do senador pelo estado do Amapá, Davi Alcolumbre e de Valder Ribeiro, secretário executivo do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional.


O presidente da Fiern, Amaro Sales destacou a iniciativa do Governo do RN de elaborar o mapa eólico e solar do estado que agora serve de modelo para toda a margem equatorial e citou o papel da Fiern: “Participar da criação de um ambiente que discuta tudo isso e contribua para o progresso do Brasil, significa buscar o verdadeiro desenvolvimento para o País e para o Estado, que é líder na geração de energia eólica em terra e tem se mostrado com um grande potencial também no offshore.”
De acordo com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério das Minas e Energia, o potencial brasileiro é estimado em 700 GigaWatts em locações offshore de baixa profundidade, dos quais 140 GW no Rio Grande do Norte.


“Esse acordo abrirá caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso País e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética justa”, disse o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

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